10/09
São 21h47 e comecei a desenvolver mais uma etapa das atividades propostas pelos instrutores do Curso Yai. Aparentemente, parece uma tarefa fácil, primeiro porque gosto de escrever, depois pelo tanto de conhecimento que adquiri nestes meses. Só espero não começar uma novela mexicana – brincadeira!
Às vezes, tenho disso, tento espairecer um pouco antes de fundir o que me resta de neurônios, percebi que o senso de humor deve ser aliado do outro senso: o bom. Diante deste segundo, preciso ter um pouco mais de cautela para não ser injusta com nada do que nós, alunas do Curso Yai, aprendemos.
Lembro-me um pouco da HTPC em que divulgaram a inscrição lá na escola onde leciono, dos incentivos da “prô” de Informática, da correria para sair da escola no dia seguinte, ir até minha casa, providenciar todos os documentos e voltar para Itatiba.
Tempos depois, após a divulgação dos nomes dos participantes, houve a aula inaugural, num sábado meio estranho, meio nublado com chuvoso. Hans e Osmar, os “prôs”, explicaram um pouco sobre a execução das atividades, a maioria ficou naquela “será que isso funciona?”, cada qual com suas dúvidas e conhecimentos expostos aos colegas virtuais – não sei se este é o melhor termo, vai ficar assim mesmo. Não posso me esquecer do Douglas, que tanto nos ajuda e iniciou um pouco depois de nós.
Sei que gostei de tudo e parti para as tarefas. Durante um bom período, fiquei na frente de muitos – algo que teve lá a sua serventia, já que numa aula extra consegui ajudar algumas colegas. Agora, estou mais no ritmo de todas. Chegamos a um ponto em que, sem a colaboração das demais – somos mulheres –, nada fica do modo como tem de ser.
Poderia publicar uma série de relatos sobre as atividades propostas, mas temo em pecar pela simplicidade, pelo exagero ou pelo esquecimento... Mesmo assim, não poderei deixar passar batido o quanto que todos nos esforçamos e tentamos fazer o melhor acontecer, cada um a seu modo, com a ajuda dos instrutores, dos maridos, dos filhos, dos irmãos e dos ex-namorados.
Para mim, isto é colaborativismo: ajudar pessoas que você nem bem conhece a adquirir algo novo, ir além das barreiras, superar e ajudar os outros a ultrapassarem os desafios sem pedir nada em troca.
Vou ter saudades de tudo, por isso espero que o vínculo de amizades aqui criado não se perca e continue.
Até mais,
Angel
12/09
Gosto de trabalhar com projetos, pois através deles podemos trabalhar com a interdisciplinaridade e a contextualização. Sempre tive esta preocupação.
O novo conceito que aprendi foi o da Transposição Didática, apesar de executá-lo sem saber o nome.
O texto de apoio da atividade 14 foi significativo para que eu pudesse estabalecer as relações e, ao mesmo tempo, verificar o que um difere do outro (interdisciplinaridade, contextualização e transposição didática). Também colaborou para que eu pudesse refletir um pouco mais sobre a minha prática de ensino.
Julieta
13/09
PALAVRAS DIFERENTES, MAS...
O texto de apoio trouxe-me várias palavras diferentes, apesar de, na minha realidade, estarem sempre presentes, seja na preparação das aulas, ao ministrá-las, nas atividades diversificadas, no tratamento com os alunos e mesmo com as mesmas séries. Isto porque não são todos que andam no mesmo ritmo ou aprendem com maior ou menor facilidade. Um grande exemplo é vermos os dedos das nossas mãos: nenhum é igual ao outro e cada um tem seu papel.
Com a leitura, percebi o quanto os três temas abordados estão presentes em minha prática, sem falar no comentário de uma professora, orientadora pedagógica de uma escola estadual, que afirma que a Matemática é um assunto multidisciplinar, pois abrange quase ou todas as diferentes especialidades da grade escolar. O grande problema está em nós, profissionais da educação, contextualizarmos tudo, em aprendermos a fazer e a preparar os conteúdos de maneira que todas as disciplinas sejam compreendidas e que o grande beneficiado seja o nosso aluno.
Ana Maria
14/09
Durante a realização das atividades 13 e 14, o principal conceito aprendido girou em torno da seleção dos melhores conteúdos relativos às várias concepções e à utilização destes em um único projeto. Essa parte até que não foi complexa. A maior dificuldade, realmente, foi a de encontrar um horário comum para a realização das discussões e executá-las em conjunto.
Robinéia.
15/09
A questão do tempo é fundamental para a realização das tarefas propostas ao grupo. Quando as atividades são individuais, tornam-se mais fáceis, mas, adequá-las a um grupo de professoras, é muito difícil, pois cada uma tem seu horário e ele é diferenciado. Como a Robinéia, também acredito que tenha sido este o maior problema encontrado para a realização das atividades 13 e 14.
Nádia
24/09
O que eu achei mais interessante neste curso foi a experiência de se compartilhar conhecimentos com as professoras de diversas áreas que trabalham na nossa rede municipal mas que temos pouco contato , conhecer diferentes opiniões e trocar diversas práticas pedagógicas.
Abraços,
Ana Lúcia