24 de set. de 2007

COLABORATIVISMO em diário - muitas expectativas e imensas aprendizagens

10/09

São 21h47 e comecei a desenvolver mais uma etapa das atividades propostas pelos instrutores do Curso Yai. Aparentemente, parece uma tarefa fácil, primeiro porque gosto de escrever, depois pelo tanto de conhecimento que adquiri nestes meses. Só espero não começar uma novela mexicana – brincadeira!

Às vezes, tenho disso, tento espairecer um pouco antes de fundir o que me resta de neurônios, percebi que o senso de humor deve ser aliado do outro senso: o bom. Diante deste segundo, preciso ter um pouco mais de cautela para não ser injusta com nada do que nós, alunas do Curso Yai, aprendemos.

Lembro-me um pouco da HTPC em que divulgaram a inscrição lá na escola onde leciono, dos incentivos da “prô” de Informática, da correria para sair da escola no dia seguinte, ir até minha casa, providenciar todos os documentos e voltar para Itatiba.

Tempos depois, após a divulgação dos nomes dos participantes, houve a aula inaugural, num sábado meio estranho, meio nublado com chuvoso. Hans e Osmar, os “prôs”, explicaram um pouco sobre a execução das atividades, a maioria ficou naquela “será que isso funciona?”, cada qual com suas dúvidas e conhecimentos expostos aos colegas virtuais – não sei se este é o melhor termo, vai ficar assim mesmo. Não posso me esquecer do Douglas, que tanto nos ajuda e iniciou um pouco depois de nós.

Sei que gostei de tudo e parti para as tarefas. Durante um bom período, fiquei na frente de muitos – algo que teve lá a sua serventia, já que numa aula extra consegui ajudar algumas colegas. Agora, estou mais no ritmo de todas. Chegamos a um ponto em que, sem a colaboração das demais – somos mulheres –, nada fica do modo como tem de ser.

Poderia publicar uma série de relatos sobre as atividades propostas, mas temo em pecar pela simplicidade, pelo exagero ou pelo esquecimento... Mesmo assim, não poderei deixar passar batido o quanto que todos nos esforçamos e tentamos fazer o melhor acontecer, cada um a seu modo, com a ajuda dos instrutores, dos maridos, dos filhos, dos irmãos e dos ex-namorados.

Para mim, isto é colaborativismo: ajudar pessoas que você nem bem conhece a adquirir algo novo, ir além das barreiras, superar e ajudar os outros a ultrapassarem os desafios sem pedir nada em troca.

Vou ter saudades de tudo, por isso espero que o vínculo de amizades aqui criado não se perca e continue.

Até mais,

Angel

12/09

Gosto de trabalhar com projetos, pois através deles podemos trabalhar com a interdisciplinaridade e a contextualização. Sempre tive esta preocupação.

O novo conceito que aprendi foi o da Transposição Didática, apesar de executá-lo sem saber o nome.

O texto de apoio da atividade 14 foi significativo para que eu pudesse estabalecer as relações e, ao mesmo tempo, verificar o que um difere do outro (interdisciplinaridade, contextualização e transposição didática). Também colaborou para que eu pudesse refletir um pouco mais sobre a minha prática de ensino.

Julieta

13/09

PALAVRAS DIFERENTES, MAS...

O texto de apoio trouxe-me várias palavras diferentes, apesar de, na minha realidade, estarem sempre presentes, seja na preparação das aulas, ao ministrá-las, nas atividades diversificadas, no tratamento com os alunos e mesmo com as mesmas séries. Isto porque não são todos que andam no mesmo ritmo ou aprendem com maior ou menor facilidade. Um grande exemplo é vermos os dedos das nossas mãos: nenhum é igual ao outro e cada um tem seu papel.

Com a leitura, percebi o quanto os três temas abordados estão presentes em minha prática, sem falar no comentário de uma professora, orientadora pedagógica de uma escola estadual, que afirma que a Matemática é um assunto multidisciplinar, pois abrange quase ou todas as diferentes especialidades da grade escolar. O grande problema está em nós, profissionais da educação, contextualizarmos tudo, em aprendermos a fazer e a preparar os conteúdos de maneira que todas as disciplinas sejam compreendidas e que o grande beneficiado seja o nosso aluno.

Ana Maria

14/09
Durante a realização das atividades 13 e 14, o principal conceito aprendido girou em torno da seleção dos melhores conteúdos relativos às várias concepções e à utilização destes em um único projeto. Essa parte até que não foi complexa. A maior dificuldade, realmente, foi a de encontrar um horário comum para a realização das discussões e executá-las em conjunto.

Robinéia.

15/09

A questão do tempo é fundamental para a realização das tarefas propostas ao grupo. Quando as atividades são individuais, tornam-se mais fáceis, mas, adequá-las a um grupo de professoras, é muito difícil, pois cada uma tem seu horário e ele é diferenciado. Como a Robinéia, também acredito que tenha sido este o maior problema encontrado para a realização das atividades 13 e 14.

Nádia

24/09

O que eu achei mais interessante neste curso foi a experiência de se compartilhar conhecimentos com as professoras de diversas áreas que trabalham na nossa rede municipal mas que temos pouco contato , conhecer diferentes opiniões e trocar diversas práticas pedagógicas.

Abraços,

Ana Lúcia

10 de set. de 2007

MÃOS À OBRA!

ATIVIDADE 13
Projeto: (será escolhido através de concurso realizado entre os alunos).

Público alvo: alunos do ensino Fundamental II (5ª a 8ª série).

Tempo: um bimestre.

Disciplinas Envolvidas: Português, Arte, História, Matemática, Ciências, Geografia, Informática, Inglês e Educação Física.

Justificativa:

O projeto surge devido à necessidade de uma tomada de consciência através da reflexão sobre questões ambientais de forma geral nas mais diversas áreas do conhecimento. Olhar para o futuro significa, antes de tudo, cuidar do que temos hoje de mais precioso: o nosso planeta. Várias campanhas de educação ambiental têm despertado as atenções para o problema do lixo nos grandes centros urbanos. Cada vez mais, as metrópoles, com altos índices de crescimento da população, têm encontrado dificuldades em obter locais para instalarem depósitos de lixo (aterros). Logo, a reciclagem mostra-se como uma solução viável no ponto de vista econômico, além de ser ambientalmente correta.

Objetivos:

Refletir sobre os problemas ambientais de forma geral, ou seja, num contexto globalizado.
Refletir e discutir questões ambientais mais restritas ao dia a dia do aluno para que esse possa perceber os reflexos das suas ações num contexto mais amplo.

Aprimorar as habilidades e conhecimentos em Informática, por meio do trabalho com softwares específicos, dentre eles Word, Paint, Power Point, ferramentas do Windows , bem como softwares educativos, tais como Math Blaster, Geografia da Dona Benta, Jogos de raciocínio, Blocos lógicos, Tabuada, etc.

Proporcionar o conhecimento e o trabalho com as estratégias de busca na internet abordando a temática da reciclagem e desenvolvendo a linguagem oral e escrita.

Estimular a criação artística tendo como suporte papéis inutilizados pela escola e pela comunidade através de oficina de reciclagem.

Incentivar a geração de renda e a preservação do meio ambiente.

Desenvolvimento:

1- Escolha e elaboração do slogan do projeto através de um concurso.
2- Produção de diversos gêneros textuais como: jornais, informativos, folder, música, curiosidades, poesia e carta.
3- Análise de diferentes fontes de pesquisas, documentos, informações sobre dados relativos ao meio ambiente.
4- Incentivar programas de seleção, reciclagem e destino do lixo.
5-Visita ao aterro sanitário.
6- Assistir documentários e palestras referentes ao tema.
7- Delegar funções e responsabilidades por meio da organização e conservação da exposição.
8- Realização da oficina.
9- Utilização do papel produzido na oficina para a confecção de objetos artesanais como: porta-retratos, blocos de anotação, cadernos, álbuns de fotografias, painéis, calendário, etc.
11- Utilização do papel produzido na oficina também para divulgar produções textuais dos alunos sobre as reflexões feitas em classe sobre a preservação do meio ambiente através de painéis ou livrinhos.

Finalização:
Exposição da produção.

Construção e elaboração do jornal do projeto.

Avaliação:

A avaliação será formativa, processual e considerará o empenho e o envolvimento dos alunos individualmente e em grupo; terá um caráter diagnóstico tanto para professores como para alunos; utilizar-se-á na detecção de possíveis erros e como redirecionamento das próximas ações com relação ao tema.

Fonte:

24 de ago. de 2007

PROJETO "PAPEL RECICLADO"

Uma velha idéia com novas perspectivas

Público alvo: Alunos do ensino fundamental I (1ª à 4ª série)do bairro Nova Vida 3, periferia Oeste de Orquidópolis, SP.

Duração do projeto: um bimestre.

Objetivo: Conscientizar os alunos e toda a comunidade escolar quanto à importância da reciclagem do papel para o meio ambiente e a viabilização de novas fontes de renda.

Desenvolvimento do projeto:

1. Leitura de textos informativos: história do papel – seu surgimento e sua importância na evolução do homem –; como o seu desperdício prejudica o meio ambiente; quais as maneiras de reciclá-lo e qual o mercado hoje ocupado pelos papéis reciclados (artesanais e industriais);

2. Pesquisa feita pelos alunos;

3. Produções de textos diversos;

4. Estudo da letra de música “DEPENDE DE NÓS”, de Ivan Lins e Vítor Martins;

5. Caça-palavras;

6. Relatos pessoais.

Finalização: desenvolvimento de uma pequena cooperativa na comunidade que produza papel reciclado, o dinheiro arrecadado será utilizado para melhorias no bairro onde a escola está inserida e na própria escola.

Esse é um material de apoio: uma parte teórica traz a História do papel e sua importância na evolução do homem. De onde vem, como seu desperdício prejudica o meio ambiente, quais as maneiras de reciclá-lo e qual o mercado hoje ocupado pelos papéis reciclados ( artesanais e mesmo industriais).

Além de toda a parte teórica, teremos também espaço para que o próprio aluno pesquise e descubra novas informações importantes sobre o tema.


As informações obtidas pelos alunos serão importantes para o produto final do projeto. Temos como sugestão a formação de uma pequena cooperativa na comunidade que produza papel reciclado, o dinheiro arrecadado será utilizado para melhorias no bairro onde a escola está inserida e na própria escola.


Informações gerais

1- Do que é feito o papel ?

O papel é feito de celulose, que nada mais é que fibra de plantas. A celulose é feita através do corte de árvores, que são trituradas e a polpa é colocada em ácido. Algo interessante é que a reciclagem usa a celulose várias e várias vezes e que papel reciclado pode ser feito com menos eletricidade, com menos água, com muito menos poluição e evita que várias árvores sejam cortadas.

  • Vantagens de Reciclar Papel:

- Redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.

- Economia de Recursos Naturais

- Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.

- Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.

- Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.

- Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.

- Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.

- Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões.

O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos.




2) Como reciclar papéis?


Material:

  • uma peneira circular de, aproximadamente, 20 centímetros de diâmetro
  • uma bacia plástica na qual caiba a peneira
  • 20 a 30 folhas de cadernos velhos ou revistas
  • 8 colheres de sopa da amido de milho
  • um litro de água
  • rolo de macarrão ou garrafa de vidro
  • liquidificador
  • um pedaço de madeira lisa

Modo de fazer:

1. Com as mãos, rasgue as folhas de papel em pedaços bem pequenos.

2. Peça para um adulto colocar no liquidificador o papel picado, um pouco de água e o amido de milho e bater por 2 minutos.

3. Ao desligar o liquidificador, verifique se o seu conteúdo tem a aparência de uma massa pastosa. Caso a massa formada esteja muito liquefeita, o adulto deverá colocar mais papel picado e amido de milho e bater novamente a mistura. Despeje a mistura na bacia somente quando ela estiver bem pastosa.


6. Deixe secar ao sol. Antes que a massa seque totalmente, retire-a da peneira e coloque-a sobre um pedaço de madeira bem liso.


Fontes:

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/artigos.html

http://www.apoema.com.br/OFICINADERECICLAGEM.htm

http://educar.sc.usp.br/youcan/paper/paper.html

http://www.belasartes.br/arteducacao/99_2/12_arte-com-papel/index.html

http://www.plenarinho.gov.br/ecologia/o-que-a-gente-pode-fazer/copy_of_como-reciclar-papel

13 de ago. de 2007

Primeira atividade compartilhada!!!

TIC


Através do artigo "Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento", de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, pode-se visualizar duas formas para uma boa utilização da tecnologia de informática e de comunicação dentro da educação.

A primeira delas seria a criação de grupos de estudo com toda a equipe escolar. Um espaço onde temas atuais e polêmicos sejam colocados em pauta para que cada membro da escola possa posicionar-se e, através da troca, enriquecer seus conhecimentos, melhorando assim a prática pedagógica, pois a sinergia da equipe escolar é uma arma poderosa para transformar a cultura escolar em resultados desejados.

O mesmo poderia ser trabalhado com os alunos (nas séries mais avançadas e em uma realidade na qual todos tenham acesso ao computador e à Internet). O professor lançaria desafios onde o que interessa não é a resposta, mas sim as formas pelas quais os educandos buscariam as informações e a maneira como e se colocam diante da problemática proposta. Isso seria a verdadeira construção do conhecimento, pois o discente passa a ser membro atuante do processo educacional.

Esta é uma prática democrática que valoriza a autonomia do aluno, que dá liberdade para que desenvolva o espírito crítico e a responsabilidade, para que aprenda a trabalhar em grupo, de maneira paciente e cooperativa.

Esta forma de ensino não tira o professor de cena, sendo ele importante para o crescimento do aluno. Segundo Almeida, o professor "atua como mediador, facilitador, incentivador, desafiador, investigador do conhecimento e da própria prática de aprendizagem individual e grupal.”.
Incorporar o uso da tecnologia de informação e comunicação – TIC – na escola é importante para capacitarmos indivíduos com conhecimentos que dêem sua contribuição, fortaleçam a sociedade e também possam exercer sua cidadania. De acordo com Araújo (2000), não é apenas participar da vida política e pública "É necessário algo mais, que vise a construção de personalidades morais, de cidadãs e cidadãos autônomos que buscam de maneira consciente e virtuosa a felicidade e o bem estar coletivo".


Este é um desafio para todos nós, profissionais da educação, pois, para aprender a usar corretamente e de forma eficaz a TIC, é necessário desatar os nós que aparecem nas redes de ensino, ousar e não desanimar, buscar para isso o conhecimento das ferramentas e técnicas que, bem utilizadas, ajudarão na nossa prática pedagógica.

Mas onde fica a afetividade, parte importantíssima para a aprendizagem nesta rede? Este é mais um grande desafio do educador que precisará dar chance para que a aprendizagem aconteça de forma dinâmica dentro dessa nova perspectiva de ensino sem que, com isso, percamos a proximidade com nosso aluno. Acreditamos no desenvolvimento do ser de forma completa, em um ambiente onde o potencial cognitivo, criativo, emocional e humano sejam contemplados.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, M.E.B. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos.
ARAÚJO, F. U. Escola, democracia e a construção de personalidades morais. Educação e pesquisa. São Paulo, v 26, nº 2, p. 91-107, jul./dez.2000.