24 de ago. de 2007

PROJETO "PAPEL RECICLADO"

Uma velha idéia com novas perspectivas

Público alvo: Alunos do ensino fundamental I (1ª à 4ª série)do bairro Nova Vida 3, periferia Oeste de Orquidópolis, SP.

Duração do projeto: um bimestre.

Objetivo: Conscientizar os alunos e toda a comunidade escolar quanto à importância da reciclagem do papel para o meio ambiente e a viabilização de novas fontes de renda.

Desenvolvimento do projeto:

1. Leitura de textos informativos: história do papel – seu surgimento e sua importância na evolução do homem –; como o seu desperdício prejudica o meio ambiente; quais as maneiras de reciclá-lo e qual o mercado hoje ocupado pelos papéis reciclados (artesanais e industriais);

2. Pesquisa feita pelos alunos;

3. Produções de textos diversos;

4. Estudo da letra de música “DEPENDE DE NÓS”, de Ivan Lins e Vítor Martins;

5. Caça-palavras;

6. Relatos pessoais.

Finalização: desenvolvimento de uma pequena cooperativa na comunidade que produza papel reciclado, o dinheiro arrecadado será utilizado para melhorias no bairro onde a escola está inserida e na própria escola.

Esse é um material de apoio: uma parte teórica traz a História do papel e sua importância na evolução do homem. De onde vem, como seu desperdício prejudica o meio ambiente, quais as maneiras de reciclá-lo e qual o mercado hoje ocupado pelos papéis reciclados ( artesanais e mesmo industriais).

Além de toda a parte teórica, teremos também espaço para que o próprio aluno pesquise e descubra novas informações importantes sobre o tema.


As informações obtidas pelos alunos serão importantes para o produto final do projeto. Temos como sugestão a formação de uma pequena cooperativa na comunidade que produza papel reciclado, o dinheiro arrecadado será utilizado para melhorias no bairro onde a escola está inserida e na própria escola.


Informações gerais

1- Do que é feito o papel ?

O papel é feito de celulose, que nada mais é que fibra de plantas. A celulose é feita através do corte de árvores, que são trituradas e a polpa é colocada em ácido. Algo interessante é que a reciclagem usa a celulose várias e várias vezes e que papel reciclado pode ser feito com menos eletricidade, com menos água, com muito menos poluição e evita que várias árvores sejam cortadas.

  • Vantagens de Reciclar Papel:

- Redução dos custos das matérias-primas: a pasta de aparas é mais barata que a celulose de primeira.

- Economia de Recursos Naturais

- Madeira: Uma tonelada de aparas pode substituir de 2 a 4 m3 de madeira, conforme o tipo de papel a ser fabricado, o que se traduz em uma nova vida útil para de 15 a 30 árvores.

- Água: Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2.000 litros de água, ao passo que, no processo tradicional, este volume pode chegar a 100.000 litros por tonelada.

- Energia: Em média, economiza-se metade da energia, podendo-se chegar a 80% de economia quando se comparam papéis reciclados simples com papéis virgens feitos com pasta de refinador.

- Redução da Poluição: Teoricamente, as fábricas recicladoras podem funcionar sem impactos ambientais, pois a fase crítica de produção de celulose já foi feita anteriormente. Porém as indústrias brasileiras, sendo de pequeno porte e competindo com grandes indústrias, às vezes subsidiadas, não fazem muitos investimentos em controle ambiental.

- Criação de Empregos: estima-se que, ao reciclar papéis, sejam criados cinco vezes mais empregos do que na produção do papel de celulose virgem e dez vezes mais empregos do que na coleta e destinação final de lixo.

- Redução da "conta do lixo": o Brasil, no entanto, só recicla 30% do seu consumo de papéis, papelões e cartões.

O papel reciclado pode ser aplicado em caixas de papelão, sacolas, embalagens para ovos, bandejas para frutas, papel higiênico, cadernos e livros, material de escritório, envelopes, papel para impressão, entre outros usos.




2) Como reciclar papéis?


Material:

  • uma peneira circular de, aproximadamente, 20 centímetros de diâmetro
  • uma bacia plástica na qual caiba a peneira
  • 20 a 30 folhas de cadernos velhos ou revistas
  • 8 colheres de sopa da amido de milho
  • um litro de água
  • rolo de macarrão ou garrafa de vidro
  • liquidificador
  • um pedaço de madeira lisa

Modo de fazer:

1. Com as mãos, rasgue as folhas de papel em pedaços bem pequenos.

2. Peça para um adulto colocar no liquidificador o papel picado, um pouco de água e o amido de milho e bater por 2 minutos.

3. Ao desligar o liquidificador, verifique se o seu conteúdo tem a aparência de uma massa pastosa. Caso a massa formada esteja muito liquefeita, o adulto deverá colocar mais papel picado e amido de milho e bater novamente a mistura. Despeje a mistura na bacia somente quando ela estiver bem pastosa.


6. Deixe secar ao sol. Antes que a massa seque totalmente, retire-a da peneira e coloque-a sobre um pedaço de madeira bem liso.


Fontes:

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/artigos.html

http://www.apoema.com.br/OFICINADERECICLAGEM.htm

http://educar.sc.usp.br/youcan/paper/paper.html

http://www.belasartes.br/arteducacao/99_2/12_arte-com-papel/index.html

http://www.plenarinho.gov.br/ecologia/o-que-a-gente-pode-fazer/copy_of_como-reciclar-papel

13 de ago. de 2007

Primeira atividade compartilhada!!!

TIC


Através do artigo "Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento", de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, pode-se visualizar duas formas para uma boa utilização da tecnologia de informática e de comunicação dentro da educação.

A primeira delas seria a criação de grupos de estudo com toda a equipe escolar. Um espaço onde temas atuais e polêmicos sejam colocados em pauta para que cada membro da escola possa posicionar-se e, através da troca, enriquecer seus conhecimentos, melhorando assim a prática pedagógica, pois a sinergia da equipe escolar é uma arma poderosa para transformar a cultura escolar em resultados desejados.

O mesmo poderia ser trabalhado com os alunos (nas séries mais avançadas e em uma realidade na qual todos tenham acesso ao computador e à Internet). O professor lançaria desafios onde o que interessa não é a resposta, mas sim as formas pelas quais os educandos buscariam as informações e a maneira como e se colocam diante da problemática proposta. Isso seria a verdadeira construção do conhecimento, pois o discente passa a ser membro atuante do processo educacional.

Esta é uma prática democrática que valoriza a autonomia do aluno, que dá liberdade para que desenvolva o espírito crítico e a responsabilidade, para que aprenda a trabalhar em grupo, de maneira paciente e cooperativa.

Esta forma de ensino não tira o professor de cena, sendo ele importante para o crescimento do aluno. Segundo Almeida, o professor "atua como mediador, facilitador, incentivador, desafiador, investigador do conhecimento e da própria prática de aprendizagem individual e grupal.”.
Incorporar o uso da tecnologia de informação e comunicação – TIC – na escola é importante para capacitarmos indivíduos com conhecimentos que dêem sua contribuição, fortaleçam a sociedade e também possam exercer sua cidadania. De acordo com Araújo (2000), não é apenas participar da vida política e pública "É necessário algo mais, que vise a construção de personalidades morais, de cidadãs e cidadãos autônomos que buscam de maneira consciente e virtuosa a felicidade e o bem estar coletivo".


Este é um desafio para todos nós, profissionais da educação, pois, para aprender a usar corretamente e de forma eficaz a TIC, é necessário desatar os nós que aparecem nas redes de ensino, ousar e não desanimar, buscar para isso o conhecimento das ferramentas e técnicas que, bem utilizadas, ajudarão na nossa prática pedagógica.

Mas onde fica a afetividade, parte importantíssima para a aprendizagem nesta rede? Este é mais um grande desafio do educador que precisará dar chance para que a aprendizagem aconteça de forma dinâmica dentro dessa nova perspectiva de ensino sem que, com isso, percamos a proximidade com nosso aluno. Acreditamos no desenvolvimento do ser de forma completa, em um ambiente onde o potencial cognitivo, criativo, emocional e humano sejam contemplados.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA, M.E.B. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos.
ARAÚJO, F. U. Escola, democracia e a construção de personalidades morais. Educação e pesquisa. São Paulo, v 26, nº 2, p. 91-107, jul./dez.2000.